27 de jan. de 2016

Em quem devemos “apostar as nossas fichas”?


“Apostar as fichas” é um termo muito usado no dia a dia, entre os jogadores, entre os que apostam em seus interesses pessoais, àqueles que confiam em determinada atuação e desempenho de uma pessoa. Enfim uma gama de possibilidades para a frase ser aplicada.


Em quem devemos “apostar as nossas fichas”?



Entretanto, no mundo espiritual, a meu ver, “não apostamos ou jogamos fichas” em um projeto ou em uma pessoa ou grupo, como se esses fossem “a salvação da lavoura”. Tudo que fazemos na Obra do Senhor tem que ser com direção e oração no Espírito Santo. Cada um deve saber de sua responsabilidade no Reino e arcar com o compromisso que fez diante de Deus, para desempenhar a sua tarefa.

O rei Salomão em sua sapiência disse “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9.10). O que temos que fazer para o Senhor não pode esperar para “amanhã”.  Hoje é o tempo oportuno. Hoje você e eu respiramos o fôlego de vida. Ninguém precisa estar com vara de ferrão para que as coisas fluam, idealmente, no serviço da igreja. O que se faz para Deus deve ser o melhor, com amor, se possível chegar a excelência. Mas lembre-se, quanto melhor for feito mais críticas haverá daqueles que não fazem nada.

Por outro lado, continua Salomão nas suas sábias palavras que: “pela muita preguiça se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos goteja a casa” (Eclesiastes 10.18). O serviço mal feito é a pior prova da nossa incompetência. Não que venha de nós, é dom de Deus. Entretanto, se nós afrouxarmos as mãos para o serviço da igreja “a casa cai”.


Outro ponto de vista. Engana-se o líder que por qualquer novidade, seja por uma pessoa ou por um projeto, pensa que vai “bombar”. Principalmente, se o desejo do coração não for à glorificação de Deus. – “Eu fiz, eu consegui, se não fosse por mim”. Ledo engano. Ora “Deus resiste ao soberbo, porém dá graça aos humildes” (Tiago 4.6; 2Pedro 5.5). Não se aposta em uma pessoa, experimentando ver se vai dar certo, se vai explodir, se a cidade vai falar, se haverá comentário. Esses são caminhos obscuros que levam o líder a vaidade e ao orgulho. Mas, que o Eterno tenha misericórdia de nós e tudo o que façamos seja para a glória de Deus (1Corintios 10.31)

Devemos sim, confiar, piamente, no Senhor Jesus Cristo e no seu poder, bem como, naqueles que ele colocou ao nosso lado, dispostos para realizarem as tarefas demandadas da obra de Deus. Cada um de nós será cobrado pelo que havemos feito para Deus (Romanos 14.10, 1Corintios 3.8,14; Apocalipse 22.12). Assim, “apostemos as fichas em Cristo”, se me perdoem o trocadilho!!


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