6 de fev. de 2015

VAMOS ORAR PELO BRASIL - protestos, Reino de Deus, propósito da Igreja


Tenho visto algumas chamadas nas redes sociais, inclusive divulgadas pelos evangélicos para um movimento de protesto a favor do impeachment da presidente Dilma. Ela foi alçada ao posto com 51,64% dos votos válidos, ganhando as eleições de seu principal adversário. A guisa de esclarecimento, não repudio movimentos desta monta, desde que feito dentro do estado democrático, assegurando o direito de ir e vir de todos. Quero informar que, também, não sou eleitor do PT (questão pessoal de ideologia).

Contudo, como líder cristão não posso ser incentivador de movimentos paredistas, caras-pintadas, black blocks, vandalismos, entre outros.
O que precisa ser feito, nesse momento, é unir forças entre as igrejas, seja qual for o credo, em oração pelo Brasil, nossa querida nação, que enfrenta graves problemas na gestão pública. A Bíblia nos recomenda a fazer isso; o legado da igreja em todos os tempos era a busca ao Senhor das nações, para que houvesse paz e equilíbrio sobre os que estão em eminência.
O cristão é cidadão como qualquer um, com todos os direitos e deveres. Estamos num país cuja a expressão é livre. Vivemos no chamado estado democrático de direito. Passeatas, protestos e greves são institutos inerentes a Democracia, e portanto instrumentos utilizados para pressionar, politicamente, um governo quando as promessas feitam eram outras, as respostas esperadas também decepcionaram. A corrupção tem avançado em todos os níveis no democrático Brasil, que democratiza e institucionaliza a corrupção, a violência e a miséria. Pensamos bem: tudo isso não é fruto da natureza decadente e pecaminosa do ser humano?

Porém, historicamente, a bandeira que levantamos enquanto Igreja é outra, ou seja, aquela que representa o verdadeiro significado do Evangelho de Cristo, da paz e da justiça. O propósito da igreja tem caráter e abrangência não somente social, mas também, espiritual em essência, isto é, a proclamação de um Evangelho que traz a justificação e o cancelamento do estado miserável do pecado humano, realizado por Cristo Jesus na cruz do Calvário, como oferta única e agradável a Deus Pai; como também, este mesmo Cristo do Evangelho nos transmite uma profunda alegria no coração que confunde o mundo, no que tange a nossa vida, isto é, daqueles que O aceitam como salvador pessoal e vivem a fé no filho de Deus.

Se abrirmos mãos de princípios que norteiam a conduta cristã, que são pilares do Reino de Deus, dito pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 14.17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo, negaremos a existência e propósito da igreja.

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