16 de nov. de 2015

A Lama de Mariana

A lama de Mariana-MG | Seara News
O cenário de Mariana, é o mesmo que ocorre em todo o Brasil…
Por Ezequiel Silva
Não é só lama da Samarco, da Vale e da australiana BHP Billiton; Não é só lama de Bento Rodrigues que ceifou vidas e desabrigou uma cidade inteira; Não sofre somente o povo de Mariana, Bento Rodrigues, Governador Valadares, e tudo que está no caminho.
Sofre também o nosso Rio Doce, sua população ribeirinha e cidades por ele cortadas, de Minas Gerais ao Espírito Santo; rio que já estava comprometido com a dura seca que castiga os Estados; e agora vem lameando uma história pungente de um rio que dava vida aos peixes, pitus, cascudos… Água que abeberava pessoas, animais; que servia para lavar, tomar banho…
Agora vem descendo a lama de Mariana, passando por Colatina e Linhares rumo a desembocar no Atlântico, que receberá toda a sujeira de um desastre (ops!) – CRIME – ambiental de proporções gigantes e futuras.
Alto lá! Sejamos justos, a lama não é de Mariana, mas da ambição de homens que se dizem “empreendedores”, de empresas corporativistas e capitalistas, várias vezes premiados pelo seu empreendedorismo e sustentabilidade (ops!!). Projetos sustentáveis caríssimos que não se sustentou e rachou em lama.
Mas, o cenário de Mariana, é o mesmo que ocorre em todo o Brasil, onde a lama da corrupção, da pobreza, da mentira, das fraudes, entre outras, escorre de Norte a Sul (nas cinco regiões), em forma de dinheiro de campanha, antes aventada em toscas promessas.
A França também sofre nesse momento e muito. Não tem como tapar os ouvidos e fechar os olhos para o terror que ocorreu em Paris. Mas, o terror chegou aqui também desde há muitos. Mariana e o Rio Doce são exemplos de falta de investimento, de políticas públicas para um Brasil consolidado e hegemônico, dado ao seu tamanho continental, mas, desgraçado pela malfadada corrupção que tomou conta de todo um país.
“Só Jesus Cristo é a Esperança para um Mundo em Crise!”
“Só Jesus é a Solução!”
Peço aos brasileiros (os verde-amarelos) que, independente de seu credo, Oremos pelos nossos irmãos mineiros e capixabas; cariocas e paulistas; nordestinos e pantaneiros; nortistas e sulistas. Oremos pelo Brasil, pelo fim da seca e da corrupção. Oremos por Israel. Oremos pelo mundo. Que Deus tenha misericórdia de nós.
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Seara News Comunicação


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12 de jun. de 2015

A Igreja Evangélica, o Mundo e a Parada Gay

A Igreja Evangélica, o Mundo e a Parada Gay

Via SearaNews
Seara News | A Igreja Evangélica, o Mundo e a Parada Gay

Por Ezequiel Silva
Leia! Não precisa concordar, mas leia, por favor!
“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (João 15.18)
Tenho lido algumas das inúmeras reportagens e artigos postados sobre a parada Gay de São Paulo, no domingo (7) e me perguntado “até que ponto estamos enfrentando mesmo o inimigo”. É preciso falar? SIM. Denunciar? SIM. Estamos em um estado democrático de direito, sustentado pelos pilares da democracia do Brasil. Alguns senhores deputados, senadores e diversos líderes têm saído, veementemente, em defesa da Igreja, contra os ataques deliberados dos GLBT’s contra a igreja, e o pior de tudo, com patrocínio de instituições do governo e outras, na Parada. Os microfones e palanques são bons, mas estão eivados de discursos vazios, com tons meramente políticos, ainda que inflamados, alguns somente para marcar o ponto. Tudo isso é válido e até, permitam-me dizer necessário, pelo que já expressei (estado democrático).
Agora, é pedra inabalável que a igreja nunca precisou de defensores. Nem quando os crentes estavam sendo entregues as feras e incendiados nas cruzes, etc. Nas palavras de Cristo: “…o mundo vos odeia…” Sim, não podemos esperar atitudes diferentes, em todas as esferas da sociedade (com a devida exceção) que conluiem com a igreja, se esta verdadeiramente está na contramão da cultura mundana. O mundo nos odeia, porque odeia a Cristo. O mundo não nos ama, porque não ama a Cristo. O mundo não nos aceita, porque não aceita a Cristo.
O que precisamos é voltar para a pregação do Evangelho da salvação. Enfrentarmos, realmente, os principados e potestades, as hostes espirituais da maldade (Efésios 6.10-18) que sucumbe este “mundo inteiro [que] jaz no maligno” (1ª João 5.19). Lutarmos como guerreiros de Deus na oração, no jejum e na Palavra que é comparada a uma espada com a qual poderemos apagar todos os dardos inflamados do Maligno. E parar de ficar “fazendo beicinho” por tudo que acontece. É tempo de a Igreja parar de ser templocêntrica e voltar às ruas, pregando o Evangelho cristocêntrico, espalhando folhetos, entre outras ações evangelísticas, e entender o quadro profético do mundo atual, respondendo à altura com atitudes proféticas e bíblicas.
Seara News | A Igreja Evangélica, o Mundo e a Parada Gay
A Igreja: Sal da Terra e Luz do Mundo
Aonde quero chegar? Bem, se a cultura mundana não respeita (exceções à parte) a Igreja de Cristo na terra, é porque alguns da Igreja têm sujado o seu precioso e santo nome, nas corrupções, nas falcatruas, nos arranjos políticos nos púlpitos, e outros pecados, embaraços e tropeços que aqui não é possível mencionar, porém, estão nas mídias por aí. E o que falar dos arautos da famigerada prosperidade (a qualquer custo) ensinando os crentes a beirarem nas raias da loucura, porque os crentes têm o direito de serem felizes com tudo que quiserem possuir nesta terra. (Hum… Eu era feliz e não sabia!). Mulheres e filhos colocando a família em prejuízo, endividados no cartão de crédito porque o determinado pastor os ensinou assim. Homens ostentando aquilo que conseguiram, custe o que custar. A gente quer o quê? Que o mundo (o sistema) nos acalente?
Precisamos voltar àquelas pregações que traziam no seu escopo o Cristo crucificado (1º Coríntios 1.23; 2.2). O que é pecado continua sendo pecado, então, denunciemos o pecado de maneira bíblica, sem nos contaminar, para que o mundo veja na Igreja o brilho de Cristo e sintam o seu bom perfume. Precisamos estar crucificados, não como os GLBT’s mostraram na Parada, mas da maneira como o apóstolo Paulo ensinou à Igreja: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gálatas 6.14). Finalizo, citando o apóstolo João: “Irmãos, não vos admireis se o mundo vos odeia” (1ª João 3.13).
Pr. Ezequiel Silva
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21 de abr. de 2015

Igreja, lugar de acolhimento


A igreja é o único lugar na terra com as identificações e características de Cristo. Ou somos igreja ou estamos na igreja. Sendo igreja, não deveria existir lugar para picuinhas. Não deveria ter ninguém se achando melhor ou mais capacitado. Igreja não é um ringue de MMA/UFC, onde vence o melhor. 
Na Igreja tem lugar para todos, até para os diferentes. Igreja deveria ser lugar de amor, independente de qualquer situação ou circunstancia. Nesse sentido, não quero dizer que a igreja deve tolerar o pecado que campeia no mundo e tão de perto nos rodeia. Quem vem à igreja deve desejar salvação, libertação na pessoa bendita de Jesus Cristo. 

Na igreja, o idoso tem o seu talento, habilidade e capacidade, assim como a criança com sua inocência, o adolescente com sua carência, o jovem com a sua independência. Há espaço para todos. Espaço que não precisa ser tomado, precisa ser conquistado com trabalho. Espaço que depende do meu e do seu limite. Até aonde posso ir. Mas se não posso, alguém pode. Porque sem Cristo nada podemos fazer. Ninguém é cadeira cativa no reino de Deus.

A igreja sob a ótica do NT é bem diferente, em tese, do que vemos hoje em dia. Na visão de Cristo, a igreja seria a Sua agência acolhedora na terra. Onde os pecadores teriam lugar para encontrar a Cristo, como suficiente salvador e redentor. Nesse contexto, lemos a parábola da "grande ceia", onde os convidados excelentes não vieram, então o dono da festa mandou os seus servos sair às ruas e valados e buscar os deploráveis, os pecadores para que participassem daquele grande banquete.(Lucas 14.16-24). Lemos também a conversão de um pecador corrupto, chamado Zaqueu, a quem Jesus teve a ousadia de entrar na casa dele para a refeição, dizendo: "Hoje veio salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." (Lucas 19). O que dizer da mulher adúltera a quem Jesus perdoou o seus pecados (João 8.1-11). Teriam estes lugar na igreja hodierna? Seriam membros de "nossa" igrejas.

Vamos trabalhar com todos e com o objetivo de promover o Reino de Deus, e não uma mera promoção pessoal. Vamos fazer a obra com amor, sem interesses próprios, para a glória de Deus. Sem contenda ou porfia, na esperança de que somente Deus pode nos recompensar e que só o Reino tem a ganhar. E que Deus muito abençoe a todos!!

Editado e Ampliado


1 de abr. de 2015

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA


O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA

Por: Pr. Ezequiel Silva

Introdução
Inicio dizendo que não se tem a pretensão de ser a última palavra sobre o assunto. Procurarei ser coerente ao teor bíblico. Aliás, judeus e cristãos estão irmanados pelo significado maior da Páscoa.

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes do calendário. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial, que poucos lembram ou conhecem seu verdadeiro significado. A origem do termo, que remonta há aproximadamente 1.445 anos antes de Cristo.

A Páscoa dos hebreus
A Páscoa era um dos três festivais judaicos (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos) obrigatórios, citados na Bíblia, em que o judeu ou prosélito deveriam ir a Jerusalém, a fim de cumprir os votos sagrados. O Judaísmo até hoje observa tais rituais.
Terminologia
Páscoa tem origem no termo hebraico antigo Pesah = passagem - o que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.  O Seu significado está ligado à libertação e saída do povo hebreu, que passou cerca de quatrocentos anos escravizados no Egito, tendo como líder Moisés.  E a explicação bíblica está em Êxodo 12.27:
Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que PASSOU por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. (grifo nosso)

Contextualização Bíblica
Contextualizando a época, de acordo com a Bíblia, o povo de Israel, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus (Yaveh) designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4).  Em obediência a Yaveh, Moisés dirigiu-se ao rei egípcio a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o Faraó da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito, a exemplo do que faziam os sacerdotes da terra. Sobrevieram dez pragas sobre o Egito. O intuito de Yaveh era o de conduzir o povo hebreu a Terra Prometida.

Em Êxodo cap. 12 narra à libertação do povo e a instituição da Páscoa hebraica. Naquela noite do mês de Abibe (portanto, o primeiro mês do calendário judaico), o anjo da morte (a última das dez pragas) passaria sobre o Egito e mataria todos os primogênitos. A ordem divina era que os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas, isto é, nas casas dos hebreus, poupando-os. Este ato celebrativo foi chamado de a primeira Páscoa, ordenado por Yaveh para que Moisés e os filhos de Israel observassem, anualmente, como memorial daquela libertação. (Ex. 12.43).  Como se nota também em Levítico 23.5: “No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor”.

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que durariam quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

Como era celebrada a Páscoa dos Hebreus:
  • Um Cordeiro. Um macho de um ano, sem qualquer defeito.
  • Ervas Amargas.  Eram as lembranças dos sofrimentos e amarguras que a escravidão trouxe ao povo hebreu.
  • Pão sem fermento (matzáh). Traz a ideia de pressa para sair da escravidão. Não dava tempo para fermentar o pão de um dia para o outro. Então comeram apressadamente a Páscoa.
  • Vinho.  Ainda que não conste no texto bíblico referente à páscoa, mas era uma  bebida natural, pura e muito usada e apreciada, naqueles dias.
Páscoa ou Santa Ceia
Os teólogos e eruditos proeminentes da Bíblia e de suas profecias, alinharam profeticamente os fatos relacionados à pessoa de Jesus Cristo, baseados nas simbologias, alegorias e tipos bíblicos. A redenção e a libertação do Homem (gênero) sempre estiveram nos planos divinos, e precisavam ser feitas através de um sacrifício maior, sublime, santo e aceitável a Deus Pai. Foi nesse contexto que, segundo a Bíblia “Deus amou o mundo de tal maneira, que enviou o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas, tenha a vida eterna.” (Evangelho de João 3.16).  A Páscoa Cristã tem nos símbolos da morte e ressurreição de Jesus Cristo os seus pilares. Nesse sentido explica São Paulo em sua carta aos Coríntios: [...] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. (1ª Coríntios 5.7)

Entretanto, não a que se falar em “Páscoa” para a Igreja de Cristo, nos moldes do Judaísmo. Assim é o pensamento protestante clássico. O Novo Testamento faz distinção entre a Páscoa hebraica e a Santa Ceia (ritual conhecido entre os cristãos católicos por Eucaristia). Senão vejamos: na fatídica noite da traição, Jesus cumprindo a ordenança da Lei, celebrou a Páscoa com seus apóstolos. Naquela cerimônia, ele toma um pão em separado e diz: “este é o meu corpo...” e “...Fazei isto em memória de mim”. Da mesma forma (isto é, "semelhantemente..."), tomou o suco da vide, dizendo: “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.” Naquele ato, Cristo cumpriu a Lei de Moisés ritualizando o memorial da Páscoa dos hebreus e celebrou a Primeira Ceia, que para a Igreja tornou uma das duas ordenanças: o batismo e a santa ceia. Esta nos remete a comunhão com Cristo e ao memorial de sua morte sacrificial, como Cordeiro de Deus, profeticamente, vaticinado pela Páscoa.

Verdadeiros Símbolos Cristãos da Páscoa, atualmente:
  • O cordeiro. Simbolicamente, representa o Cordeiro de Deus (Agnus Dei), o Messias libertador (Jesus Cristo), a quem se referiu João Batista em seu batismo: "Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo". (João 1.29)
  • A cruz. Representa o local onde Cristo foi sacrificado, tal qual o cordeiro pascal. Paulo Apóstolo disse em sua retórica: Mas longe esteja de mim, gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.
  • O pão. Representa Cristo como o "Pão da Vida". (Jo 6.35,48)
  • O vinho. Representa o sangue do Cordeiro (Cristo) que foi vertido na cruz. O sangue não está mais nos umbrais das portas, mas tem o poder de resgate dos homens e todo aquele que aceita o sacrifício de Cristo tem, espiritualmente, a sua vida marcada pelo sangue do Cordeiro.
 Significado e a Importância para os Cristãos
A meu ver, a Páscoa não é um amontoado de ovos e coelhos de chocolates e presentes, absolutamente!  Esse é o desvio comercial repugnante para celebrar a data. A figura do coelho e de ovos pintados de várias cores têm origens nas religiões pagãs antigas nórdicas e germânicas, pelos adoradores da deusa da fertilidade, (daí o coelho, símbolo da fertilidade). A Páscoa para o verdadeiro cristão está em ele saber que foi feito um sacrifício extraordinário pela sua vida e salvação. Pela morte de Cristo na cruz, nos foi dado a certeza da salvação e a sua ressurreição dentre os mortos como Filho de Deus e Salvador, a esperança da vida eterna. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus”, a saber, Jesus Cristo. Se você crê de todo o seu coração em Jesus Cristo, ele aspergirá, simbolicamente, Seu precioso sangue sobre a sua casa, sobre a sua vida, sobre a sua família.

Significado para a Vida
A Páscoa deve celebrar a vida, porque nos aponta para um recente passado sangrento, de um sacrifício  de morte no Calvário, e para um futuro glorioso dia da ressurreição de Cristo, dentre os mortos.

"E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?" (Lc 24.5)[...]  "Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram." (Mc 16.6)

A Páscoa deve representar a nossa paz com Deus, através de Cristo que nos leva à comunhão com o Ele.  A Páscoa deve nos fazer refletir sobre o nosso papel na sociedade em que estamos inseridos.  A Páscoa deve nos apresentar boas expectativas e um venturoso futuro, pois aponta para o Caminho da Vida Eterna, mesmo que, às vezes, a vida só nos oferece a cruz e os espinhos. No entanto, devemos pensar “pra frente”, seguir avante, sabendo que a ressurreição pascal é o começo de uma nova vida em Cristo. Dois textos bíblicos, entre muitos, nos ajuda a compreender melhor essa assertiva:

"Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos".(Colossenses 2.12)
"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus." (Colossenses 3.1)

Nesse sentido, saberemos passar as dores e os dissabores que a vida nos oferece convictos de que com Cristo, hoje e amanhã serão dias melhores. Portanto, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar, também, da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, como nosso libertador e salvador, a saber de todo aquele que nele crê. Celebremos então, a liberdade conquistada por Jesus Cristo, na cruz do Gólgota, para todos nós!

Bibliografia:
ALMEIDA, J.F., A Bíblia Sagrada, Revista e Corrigida
www.cpadnews.com.br
www.morasha.com.br
www.pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa

24 de mar. de 2015

COVARDE!!


Quem é o covarde?
Definição. 
Covarde:  3. Desleal, traiçoeiro. Covardia: 2. Ato desleal que atinge apenas os mais fracos. (FERREIRA, Aurélio B de H. Miniaurélio Século XX1 Escolar. RJ: Nova Fronteira, 2001.).

Para a psicologia, a covardia, em suma, é uma das facetas da falha de comportamento humano: inseguros, medrosos, egocêntricos, etc. 

A Dra. Adriana Nogueira no blog psicologia dialética, ressalta sobre os covardes o seguinte: “cansados e lentos sob o peso de tanto pensar e fantasiar, estes indivíduos têm uma particular atração para criticar quem ousa agir, ora expondo seus raciocínios "lógicos e sensatos", ora semeando dúvidas insidiosas que atacam a auto-estima alheia. [...] Enquanto o covarde tem baixa auto-estima, o corajoso não pensa demasiadamente em si. Ele enxerga além. Se parasse para considerar todos os pequenos interesses de seu próprio ego, o corajoso perderia o impulso do moto progressivo e naufragaria rapidamente.”

Ghandi já dizia: " um covarde é incapaz de demonstrar amor..."

Covarde não é somente uma pessoa, insegura medrosa, que não tem coragem para enfrentar seus medos e fantasmas. Numa análise pessoal de vida, penso que o covarde é um ser amargo, solitário, derrotista, invejoso, dissimulado, fingido, autodestrutivo e traiçoeiro. Às vezes, se mostra como inimigo velado, que não mostra a cara. Para aparecer de bonzinho aos olhos da sociedade ou comunidade em que vive.

Em todos os segmentos da vida, na sociedade, existiram, existem e sempre vão existir os covardes. São como ervas daninhas que crescem e sugam a seiva das plantas viçosas e florescentes, até que elas morrem secas, apodrecidas. O covarde é como a sanguessuga que se nutre das ideias, virtudes ou fracassos de outras pessoas. E, não raramente, se intitulam dono da ideia de outrem.

O covarde, apesar de seu espaço adquirido, não tem convivência segura e duradoura no grupo social. A qualquer hora, ele pode romper os laços que o seguram naquele grupo.

Mas, a pior característica do covarde é sua tendência consciente ou inconsciente para a deslealdade. Os covardes não são de confiança, embora estejam no contexto social em que vive e não podem ser isolados, são sempre policiados. São aqueles que, via de regra, produzem vazamentos de segredos pessoais, industriais, empresariais, etc. Os que atacam a dignidade de uma pessoa, sem se importar com os resultados maléficos que possam produzir. E em alguns casos, conscientemente, agem somente para terem a satisfação de rirem ou tripudiarem sobre a pessoa atingida.

Covarde é aquele que concorda com a maioria e depois, entretanto, fala mal por trás, do projeto alheio. Critica o colega, o líder, o patrão, o chefe, mas sempre que pode dá “tapinhas nas costas”, chama para comer junto, e até quer fazer “selfies” com eles, para postar nas redes sociais. A hipocrisia, o fingimento é sua marca registrada.

Não vou entrar no mérito teológico. Todavia, o que dizer de Judas Iscariotes, que no prato comia com Jesus e o traiu com um beijo. E ainda Absalão que roubava o coração do povo, á revelia do velho rei Davi, seu pai. E Jacó que enganou seu velho pai Isaque, na busca da bênção da primogenitura. E os fariseus e saduceus que, sempre tentavam pegar Jesus em alguma fraqueza. Podemos apontar Diótrefes, que João Apóstolo, em sua 3ª carta, reclamou que ele queria roubar o seu lugar como Primaz da Igreja.

O covarde, se ver alguém começar a crescer, prepara ciladas ferinas contra ele, espalhando boatos caluniosos, sem ter a decência de conferir se o fato é verdadeiro, consumido pela inveja por não ter o talento e a capacidade que o outro tem.

Todavia, os covardes, dificilmente, enganam por muito tempo, logo são descobertos. No entanto, o covarde não tem vida longa, por serem autodestrutivos. Eles acabam por sentir a foice da morte muito cedo. E neste caso, não precisa ser morte física. Falo de suicídio social. Eles se autodestroem com seus artifícios, fantasias e malefícios. Isolam-se, aniquilam-se do grupo social em que vive. Seja no trabalho secular, na comunidade de amigos, ou na igreja. Os covardes pensam que enganam alguém, escondendo-se atrás da cortina de fumaça da hipocrisia. Ledo engano. É por pouco tempo, logo a máscara cai.

Tenho percebido, nesse tempo de parca experiência, que em alguns casos, os covardes são migratórios. Acabam o seu malfadado “serviço” em um lugar ou grupo social, onde deixam o ambiente em que viviam, quase ou todo destruído, e saem para procurar outro ambiente onde possam proliferar as suas nefastas atitudes, fruto de sua falha de comportamento.

Não tenho, com este artigo, o objetivo colocar “carapuça” em quem quer que seja. Contudo, meu desejo é ajudar o ledor a fugir deste comportamento pernicioso e maligno. Seja natural, seja você mesmo. Trabalhe com os seus próprios talentos, dons, capacidades e habilidades e verá que "o vosso trabalho tem uma recompensa".

Uma pergunta: será que tem este tipo de comportamento no segmento cristão ou religioso?

Ah...! Que Deus nos livre da maligna, perniciosa e diabólica covardia!

19 de mar. de 2015

Mordomia Cristã


A prestação de contas das coisas espirituais é inexorável e muito pesará na balança divina.
Por Ezequiel da Silva
Postado em: 15 de setembro de 2013


O que temos na vida não é nosso. Os bens materiais que conquistamos, o tempo de vida que vivemos, a família que adquirimos, a formação e a realização profissional que obtivemos. Não são nossos. Somos apenas administradores de tudo isto. Crendo ou não em Deus e que tudo pertence a Ele, haveremos de prestar contas de tudo que administramos aqui no plano terreno, ao Senhor Deus, Criador dos céus e da terra e de tudo que nela contém.

E quando falo de prestação de contas, falo daquilo que é próprio de quem é administrador. É chamada de mordomia cristã (mordomo, vem de administrador; aquele que supervisiona e administra o que é de outra pessoa). Inclusive a vocação espiritual: ministério, dons, talentos e o serviço cristão em todos os seus aspectos. A prestação de contas das coisas espirituais é inexorável e muito pesará na balança divina. Claro, que não pretendo tratar de todo assunto sobre Mordomia que é maravilhoso, como disse é só uma reflexão.

Quantos estão negligenciando ou brincando com a vocação espiritual, nesses dias! Quantas pessoas estão negociando fraudulentamente com as coisas santas (era chamado, no passado, de SIMONIA)! Quantas pessoas se exaltam por aquilo que possuem sejam bens materiais e patrimoniais, formação educacional e realização profissional. E são tão arrogantes que o nariz quase toca as nuvens de tão empinados. Elas não se preocupam que um dia haverão de estar diante do Todo-Poderoso, para devolver a Ele o que foi lhe dado para administrar aqui na terra.

Como estamos administrando as coisas que foram entregues a nós para serem usadas ou realizadas? Aquilo que Deus nos entregou para administrar? Quer seja materialmente quer espiritualmente. Sejam ricos e pobres, leigos ou acadêmicos, sacerdotes ou povo. Em sua 1ª carta apostólica, Pedro exorta a todos os administradores: "[…] se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém".

Demos glórias, pois, a Cristo por tudo que temos e realizamos, devolvendo-lhe o que lhe é tributado, e ele certamente estará reservando para nós coisas inefáveis, neste tempo e no porvir a vida eterna.


Veja mais: http://searanews.com.br/mordomia-crista/#sthash.6HqmHjzZ.dpuf

6 de fev. de 2015

VAMOS ORAR PELO BRASIL - protestos, Reino de Deus, propósito da Igreja


Tenho visto algumas chamadas nas redes sociais, inclusive divulgadas pelos evangélicos para um movimento de protesto a favor do impeachment da presidente Dilma. Ela foi alçada ao posto com 51,64% dos votos válidos, ganhando as eleições de seu principal adversário. A guisa de esclarecimento, não repudio movimentos desta monta, desde que feito dentro do estado democrático, assegurando o direito de ir e vir de todos. Quero informar que, também, não sou eleitor do PT (questão pessoal de ideologia).

Contudo, como líder cristão não posso ser incentivador de movimentos paredistas, caras-pintadas, black blocks, vandalismos, entre outros.
O que precisa ser feito, nesse momento, é unir forças entre as igrejas, seja qual for o credo, em oração pelo Brasil, nossa querida nação, que enfrenta graves problemas na gestão pública. A Bíblia nos recomenda a fazer isso; o legado da igreja em todos os tempos era a busca ao Senhor das nações, para que houvesse paz e equilíbrio sobre os que estão em eminência.
O cristão é cidadão como qualquer um, com todos os direitos e deveres. Estamos num país cuja a expressão é livre. Vivemos no chamado estado democrático de direito. Passeatas, protestos e greves são institutos inerentes a Democracia, e portanto instrumentos utilizados para pressionar, politicamente, um governo quando as promessas feitam eram outras, as respostas esperadas também decepcionaram. A corrupção tem avançado em todos os níveis no democrático Brasil, que democratiza e institucionaliza a corrupção, a violência e a miséria. Pensamos bem: tudo isso não é fruto da natureza decadente e pecaminosa do ser humano?

Porém, historicamente, a bandeira que levantamos enquanto Igreja é outra, ou seja, aquela que representa o verdadeiro significado do Evangelho de Cristo, da paz e da justiça. O propósito da igreja tem caráter e abrangência não somente social, mas também, espiritual em essência, isto é, a proclamação de um Evangelho que traz a justificação e o cancelamento do estado miserável do pecado humano, realizado por Cristo Jesus na cruz do Calvário, como oferta única e agradável a Deus Pai; como também, este mesmo Cristo do Evangelho nos transmite uma profunda alegria no coração que confunde o mundo, no que tange a nossa vida, isto é, daqueles que O aceitam como salvador pessoal e vivem a fé no filho de Deus.

Se abrirmos mãos de princípios que norteiam a conduta cristã, que são pilares do Reino de Deus, dito pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 14.17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo, negaremos a existência e propósito da igreja.

16 de jan. de 2015

PESSOAS TÓXICAS, um problema para o reino









Quero deixar uma simples e rápida reflexão sobre algo que, fatalmente, tem ocorrido, em grande escala, na atualidade. Desejo falar daquelas pessoas que são tóxicas; que intoxicam grupos, amizades, relacionamentos; intoxicam a si mesmas. Ignorá-las seria uma opção? E aquelas pessoas que são tão passionais, cujas amizades não podem ser compartilhadas; divididas com outras pessoas. Querem exclusividade! O que faremos? As desprezamos? E aquelas que, ao se darem conta, já criaram uma situação adversa de prejuízos incalculáveis, que por vezes, nem o tempo apaga. Isolaremo-nas? A lista é enorme, né?
O que o Evangelho de Cristo propõe para sermos verdadeiramente cristãos, é AMAR tais pessoas e saber conviver com elas. Não há outra alternativa. Não para o Evangelho! Muitas dessas pessoas estão doentes na alma, na mente e no físico. São as doenças psicossomáticas. Estão mórbidas. No fundo, não gostam de si mesmas. Acham que todo mundo está conspirando contra elas. O Apóstolo Paulo, sapiente, disse que o amor "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." Estou falando do amor pessoal, natural e fraternal. Imaginem quando somos inundados do amor de Deus.

Procuremos tratar essas pessoas com amor. Não é uma tarefa fácil, visto que também somos egoístas. olhemos para elas com os olhos de Deus e não com as lentes da soberba. Se o leitor percebeu, falei em olhos de Deus. Cada um de nós temos nossos defeitos: pequenos ou grandes. Uns aparentes outros sutis.  Quem usa lente, quase sempre tem algum defeito visual e não consegue enxergar o valor que as pessoas tem e que podem ocupar o mesmo espaço, trabalhando com afinco para promover o Reino de Deus. É isso!!