26 de nov. de 2010

ONDE ABUNDOU O PECADO, SUPERABUNDOU A GRAÇA...

ONDE ABUNDOU O PECADO, SUPERABUNDOU A GRAÇA...

           A única agência transformadora de vidas hoje, neste mundo secularizado, é (ou deveria ser) a Igreja. Mas, ao que parece esta se institucionalizou. Eu não estou falando da ICAR, IEAD, IBB, IBN, IPB, etc. etc. Isso tudo são siglas denominacionais evangélicas ou não, não passa de siglas.
A institucionalização da igreja petrificou-se no coração dos crentes, e das lideranças, principalmente: estas estão preocupadas em serem bispos, apóstolos, megapastores por aí vai. Que evangelização que nada!!! E antes que alguém me detone por uma frase, para defender quem quer que seja... Não sou contra se eles almejam somente as coisas terrenas, afinal cada um dará conta de si (e no caso da liderança, dará conta das ovelhas – as perdidas e as amontoadas). Se eles esperam Cristo somente nesta vida, azar o deles; não são crianças e sabem muito bem o que estão fazendo - e para o Reino é que não é. 
Neste caso, eu me refiro é que estes que querem ser aclamados como os "monstros sagrados" da Igreja, deveriam investir este poder (poucos o fazem), esta oportunidade que eles estão tendo para realizar algo grande, realmente impactante para resgatar a função da igreja como agência transformadora de vida.  
É preciso retornar aos princípios bíblicos (não é de costumes locais que estou falando!), de um evangelho mais simples. Bom seria se estes “grandes” pudessem equipar os mais humildes, àqueles que não tem muitos recursos (nem que seja com uma funda e cinco pedrinhas).  Será que é pedir de mais? É uma quimera? Não precisa de eventos, supermegaeventos, aonde a maioria do nosso povo simples não vai, e muitos dos que recebem a instrução não saem com a visão de impactar, de transformar, pelo menos é o que se tem observado quanto aos resultados imediatos, de explosão... 
Basta um curso intensivo de evangelização prática, espalhado pelas cidades, como uma rede de discipuladores (neste caso de evangelistas-mestres), equipando o nosso povo a declarar guerra ao pecado, a carne, ao mundanismo e ao diabo.
A verdade é que o nosso povo, hoje, infelizmente tornou-se templocêntrico: o que vier prá mim de bênção, de vitória, eu recebo, não importa de onde, se de Deus ou de curandeiro. É a dura realidade!!  Os evangelismos práticos que eram feitos nas décadas de 70 e 80 até início dos anos 90, caíram em desuso; quando saíam os grupos evangelizando, principalmente no domingo à tarde (por óbvio) entregando folhetos e ganhando vidas para Cristo. Hoje quem ainda faz o sistema de casa em casa são os TJ. Vai chamar um crente para evangelizar domingo à tarde, CANSEIRA MANO!!
Há igrejas em muitos lugares não passam de um “clube social”, onde as pessoas (crentes) se reúnem neste ciclo: cantam, choram, gritam, ouvem a Palavra (quando ouvem e quando tem) e dizem que foi edificante, abraçam-se, beijam-se; e preparam-se para o próximo domingo (À NOITE). Mas... Mudanças mesmos, hum!!! Compromissos com Deus e com o Reino, neca, nenhum, nadica de nada.
–  Que tal uma pizza com refri. – É mesmo... –Chama a galera!!
 Mas vejam só, os evangelistas que temos nas igrejas pentecostais (muitos jovens), se inspiram nos famosos pregadores “evangelistas” em eventos igualmente famosos ( é claro que todos tem o seu valor, não se discute). O jovens evangelistas até os imitam (timbre de voz, impostação, jeito de segurar o microfone, de tirar o paletó, até a rouquidão RSRSRS). Será que alguns destes pregadores famosos podem falar como o APÓSTOLO (em maiúsculo) Paulo: “sede os meus imitadores” (lembra-me as palavras do escritor aos Hebreus – no caso dos pastores – “a fé dos quais imitai”) Mas, podem todos ser imitados na fé evangélica.
Temos como liderança que somos, rever conceitos, buscar e estudar novas estratégias, novas alternativas, aproximar eclesiologias e "botar o bloco na rua" (se é que me entendem!!). Quando sairmos do templo “para batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”, então a Igreja retomará o seu papel agencial de transformação e libertação, e nesse contexto a GRAÇA VAI SUPERABUNDAR. [...]


3 de nov. de 2010

PARABÉNS, CENTENÁRIO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL!!

 100 ANOS DE ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL!!

As eleições 2010, foco de massivos assuntos na blogsfera chegou ao seu patamar final, no último domingo, e as teclas indomáveis dos irmãos blogueiros voltarão suas digitais para novo (não tanto), mas adormecido assunto: o centenário das AD's no Brasil.

E com certeza, as AD’s chegam aos 100 anos com virtudes, muito mais do que defeitos. É só dá uma olhada para a história dessa renomada e distinta denominação.

Como bom assembleiano, de berço, só tenho a agradecer ao Senhor Jesus Cristo, salvador nosso, pela existência de centenária instituição.

Quem é legítimo assembleiano, (sem nenhum bandeirismo) nessa hora de comemorações, é o que deve fazer - AGRADECER: nas igrejas em todo o Brasil, na internet - blogs, sites de relacionamentos, sítios diversos.

As Assembléias de Deus no Brasil, enquanto instituição e membresia, como igreja de Cristo, merecem o devido respeito de seus líderes e membros: do mais novo convertido ao mais idoso servo de Deus; da alta cúpula ao "menor" dos obreiros.

Merecem respeito pelo bom nome, pelos relevantes serviços prestados ao Brasil e ao mundo. Amada por muitos, odiada por alguns.

Trata-se de uma instituição séria, espiritual, evangelística e respeitada por outras denominações, religiões e autoridades em geral. Na verdade, a gente não vê membros de outras denominações criticando duramente às suas denominações. Contudo, alguns se envolvem na “pilha” de informações e notícias irresponsáveis e... Detonam!!
           
Uma denominação que tem fincado marcos e estruturas morais, espirituais, éticas e sociais no decorrer desses 100 abençoados anos, inclusive como verdadeiro celeiro missionário ao mundo.                                           

É verdade, que temos sérios problemas... Mas, quem não os tem.  

Sim, ela merece de nós, assembleianos,a honra devida, o melhor que podemos fazer para que o Evangelho continue triunfando no Brasil e no mundo, através dessa instituição evangélica; e o nome do Senhor Jesus Cristo ser glorificado sempre e sempre.
                                
Ademais, devemos erguer, o mais alto possível, a bandeira do amor e do orgulho (no bom sentido) por pertencer tão denodada e grandiosa denominação evangélica no Brasil e no mundo. Afinal, não é sempre que se comemora 100 anos. 

Lembro-me que FHC, quando presidente da República, em seu discurso no Congresso Mundial das AD's, no Campo de Mártir (SP) disse: _ "A Assembléia de Deus é igual Coca-Cola, tem em todo lugar." _ e terminou com um sonoro "Aleluia".

Como membros dessa altaneira instituição o que queremos é a unidade. Quem me dera vê-la unida em uma só: CGADB, CONAMAD e Belém-PA (atualmente, dissidente).

Alguns acham distante, outros, impossível de acontecer. A meu ver, parece-me não sendo de grande importância para a liderança atual.

Ah, se as AD's no Brasil fossem unidas provocaria um impacto transformador que surtiria efeitos para as novas gerações.

Que Deus em Cristo abençoe e faça prosperar o Evangelho no Brasil. Que estenda as SUAS potentes mãos sobre as AD's no Brasil e sua liderança maior. É a minha singela, porém devotada oração. AMÉM. 



10 de ago. de 2010

ATÉ QUE VOLTE O SALVADOR, CERCAMOS A MESA DO SENHOR

ATÉ QUE VOLTE O SALVADOR, CERCAMOS A MESA DO SENHOR





Por:  Pr. Ezequiel
Esta frase inicia o hino nº 53 “A Esperança da Igreja”  da nossa Harpa Cristã. Estamos vivendo dias do relativismo cristão no seio da igreja e isso tem cauterizado as mentes dos crentes de forma a não mais perceber entre o certo e o errado, entre o sagrado e o profano. [...]
A Santa Ceia do Senhor é uma das cerimônias mais importantes da igreja, em suas reuniões cultuais. [...] É uma das ordenanças do Senhor Jesus Cristo, quando disse: “fazei isto em memória de mim” (Lc 22.19). [...] Nela, celebramos a morte de Jesus na cruz do Gólgota e lembramo-nos de sua vitoriosa ressurreição dentre os mortos e firmamo-nos na pregação da fé de que Ele está vivo para todo sempre. Amém.
A Santa Ceia aponta para a memória da morte de Jesus Cristo, todavia, nos ensina a aguardar, em santidade, a sua gloriosa vinda para arrebatar a Sua amada noiva – a Igreja. [...] Nesse sentido, o apóstolo Paulo, ao ensinar sobre a celebração da Ceia do Senhor aos Coríntios asseverou: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha”, uma vez ocorrido o arrebatamento da igreja e a ressurreição dos salvos, haveremos de participar dessa mesa espiritual nos céus, onde o próprio Salvador haverá de cear conosco. Veja a sua declaração profética: “E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até àquele dia em que o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai.” (Mt 26.29). A doutrina da Santa Ceia está intrinsecamente ligada à santificação: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque, o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor
[...]. Ao que se percebe até mesmo a liderança da igreja tem se esquecido de que, também, haverá de prestar contas ao Eterno. Ora, nesse tempo, Ministros pregam, celebram e participam dos elementos, parece-me, sem qualquer temor ao Senhor da Ceia.  
Vejam que ao longo do tempo fizeram uma lista de "pecados", alguns até fora do contexto bíblico. Porém, um pecado que está relativizado é o que vou chamar de “pecado institucional" – trata-se daquele praticado contra a instituição (igreja ou convenção) seja contra o patrimônio ou membresia, na esfera espiritual, moral ou administrativa. Mas, quando a liderança se acha envolvida num pecado institucional, diz: “deixemos isso, trata-se de questão administrativa”. (huummm!!!) E isso não vem de agora, é história dos tempos idos.
Será que para o pecado institucional não se faz necessário que o homem "examine-se a si mesmo", antes de participar da Santa Ceia?  Será que não seria imprescindível, a rigor, a liderança se dirigir a igreja a quem ofendeu e pedir o perdão, para assim "comer o pão e beber o cálice do Senhor"? Não é assim que se exige da igreja? Não  ensinaria assim, o melhor exemplo da liderança à igreja, com a sua atitude de humildade, se ela (a liderança) reconhecesse o ERREI, ou, PEQUEI. [...]
Contudo, nesse tempo, ouve-se o brado do profeta neotestamentário: "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus [...]" 1Pe 4.17. 
E nesse entendimento, de quem será o mais duro juízo? (Tg 3.1)
Assim, até que volte o Salvador não se escandalizem com fatos e escândalos que virão à tona: pecados escondidos sendo regurgitados, profetas falsos e megapregadores sendo desmascarados, megaministérios e seus pastores sendo colocados na berlinda dos seus desatinos, movidos exclusivamente pelos seus próprios interesses, só porque não discerniram o Corpo do Senhor, na hora da Ceia [...].
E assim... Não desanimemos! Não é tempo de olha para trás. Resta-nos orar pela igreja, pela liderança e esperar o dia da vinda de Cristo para nos buscar. Ah! Quantas surpresas teremos, naquele dia...: Credenciais, cargos e tempo de casa, obras e maravilhas, haverão de pesar desfavoravelmente na balança de Deus, se os pecados não forem confessados e deixados. (Pv. 28.13)
A Ceia é Santa. O Deus da Ceia é Santo. E que a Igreja santa continue cercando a mesa do SENHOR, com alegria, fervor e comunhão, até que volte o Salvador.  (Fragmentos do artigo não publicado, de mesmo título, de nossa autoria, que trata sobre a Santa Ceia. Aguardem!).

8 de ago. de 2010